quarta-feira, 17 de novembro de 2010

PARADOS NO TEMPO

Que horas são, mãe?
Vai buscar, ó vento, a minha mãe
Leva-me na noite para a casa que não conheci...
Torna a dar-me, ó Silêncio imenso, a minha ama
e o meu berço e a minha canção com que eu dormia...

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