Infinita Viagem mais não é do que um exercício sobre o poeta dramático que apenas “fingiu”.
Os “actores” estão em cena assistindo-se e reflectindo sobre questões inerentes à própria condição humana – pensar, sentir, fingir, infância, morte, amor – situações vivenciais que tanto se contradizem como se completam.
Os “actores” estão em cena assistindo-se e reflectindo sobre questões inerentes à própria condição humana – pensar, sentir, fingir, infância, morte, amor – situações vivenciais que tanto se contradizem como se completam.
De entre todos os “actores” salienta-se Álvaro de Campos, irmão de Pessoa no cepticismo, na dor de pensar e nas saudades da infância – mas também o Campos esfuziante e torrencial das Odes futuristas e da vertigem das sensações.
De Autopsicografia às Odes Triunfal e Marítima, mais não se desejou do que esboçar uma VIAGEM que percorresse alguns dos muitos caminhos que tornaram Pessoa e suas “máscaras” toda uma literatura em encenação dramática.
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