domingo, 7 de junho de 2009

INFINITA VIAGEM I





«Para viajar basta existir. Vou de dia para dia, como de estação para estação, no comboio do meu corpo…
A vida é o que fazemos dela. As viagens são os viajantes. O que vemos, não é o que vemos, senão o que somos.
Sonhos vagos, luzes confusas, paisagens perplexas – eis o que me resta na alma de tanto que viajei.»


David Levin



Hundertwasser

«Sou um formidável dinamismo obrigado ao equilíbrio
De estar dentro do meu corpo, de não transbordar da minh’alma.
Ruge, estoira, vence, quebra, estrondeia, vive-te, rompe e foge,
Perde-te, transcende-te, circunda-te, vive-te, rompe e foge,
Sê com todo o meu corpo todo o universo e a vida…

Sentir tudo excessivamente,
Sentir tudo de todas as maneiras.

Afinal, a melhor maneira de viajar é sentir.»


«Faz as malas para Parte Nenhuma
Embarca, sem malas mesmo, para dentro de ti mesmo diverso!»


O rumo da VIAGEM estava delineado por Bernardo Soares e Álvaro de Campos. Nós, seres bem menores do que o Poeta, não precisámos mais do que segui-lo(s) e vimos na ARCA o ponto de partida.

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